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Biólogas do NIT.IB integram Fórum Consultivo de Apoio à UGD-RBMA ITAIPU

 


Nos próximos quatro anos, as biólogas Angela Tischner e Juliana Lunkes estarão oficialmente representando o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) no Fórum Consultivo de Apoio à 1ª Unidade de Gestão Descentralizada (UGD) da Reserva da Biosfera do mundo. A iniciativa é liderada pela Itaipu Binacional e o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e conta com a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Composto por 10 membros governamentais e 10 não-governamentais, o Fórum Consultivo de Apoio à UGD tem como objetivo prestar suporte na implementação das iniciativas previstas no plano de ação, formar câmaras temáticas e definir a continuidade de algumas ações.

A UGD da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (UGD RBMA Itaipu) soma cerca de 860 mil hectares, compreendendo as áreas protegidas da binacional e matas ciliares de 29 municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná Parte 3, limitando-se com o Parque Nacional dade Ilha Grande, ao norte, e com o Parque Nacional do Iguaçu, ao sul.

 

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Faixa de proteção ao reservatório de Itaipu integra Reserva da Biosfera. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

 

Para Angela, que é integrante titular do Fórum, será uma grande oportunidade para o PTI poder “contribuir no desenvolvimento de um plano de ação para o fortalecimento da conservação da Mata Atlântica no território em que atua, promovendo sua missão na região e, sobretudo, compartilhando seu knowhow em gestão para sustentabilidade territorial junto ao Fórum consultivo”, destacou.

Angela e Juliana, titular e suplente, respectivamente, são integrantes dado EscolaNúcleo Internacionalde Inteligência Territorial (NIT.IB), localizado no Centro de Competência em Inteligência e Gestão Territorial do PTI.

 

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Angela Tischner, bióloga do NIT.IB, é titular do  Fórum Consultivo de Apoio à UGD-RBMA ITAIPU

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Juliana Lunkes, bióloga do NIT.IB, é suplente do  Fórum Consultivo de Apoio à UGD-RBMA ITAIPU

Para Angela, "a ideia é aproveitar a ampla expertise do NIT.IB no desenvolvimento de soluções – a partir do uso de diferentes tecnologias para Sustentabilidadeconstrução (EIS)de banco de dadosuma iniciativa educacional resultado da parceria entre o PTI e a Itaipu, que promoveagregam umavalor sérieà tomada de cursosdecisão, embuscando diferentes temáticas com foco na sustentabilidade egarantir o desenvolvimento regional sustentável.vel, visando a conversação", destacou.

Além do PTI-BR, outras instituições compõem o Fórum, como ICMBio-Parque Nacional do Iguaçu, Instituto Água e Terra (IAT), Conselho dos Municípios Lindeiros, Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Parque das Aves, Cataratas S/A, entre outros.

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Evento on-line que uniu representantes do Fórum. Foto: Captura de tela do YouTube

Como funciona

As áreas de Reserva da Biosfera são implementadas por governos e chanceladas pela Unesco. A gestão é exercida com apoio de colegiados de gestores compostos de forma paritária entre representantes governamentais e não governamentais. A UGD é uma nova instância no sistema e conta com certa independência para a condução dos trabalhos.

Os três principais atributos de uma Reserva da Biosfera, são a conservação dos ecossistemas, o fomento ao desenvolvimento sustentável e a produção de conhecimento científico.


A atuação da UGD está alinhada com a promoção do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (apoiar os vínculos econômicos, sociais e ambientais positivos entre as áreas urbanas, metropolitanas e rurais, fortalecendo o desenvolvimento nacional e regional) e de acordo com as premissas do programa A Humanidade e a Biosfera (antigo O Homem e a Biosfera). Para isso, contará com o apoio das 20 instituições integrantes do Fórum Consultivo.

Os municípios que fazem parte da iniciativa devem ser os principais beneficiários, uma vez que serão concentrados esforços para que elaborem seus Planos Municipais da Mata Atlântica, ferramenta importante para a conservação do bioma, prevista em lei, e poderãpode facilitar o ter acesso facilitado a recursos financeiros de programas governamentais e de organismos internacionais.